sábado, 13 de março de 2010

Que seja simples

A simplicidade me fascina. Gosto de colocar o rosto para fora da janela do quarto, e de sentir o vento balançando meu cabelo. Observo as pessoas e os pássaros. Árvores, flores, cogumelos, latidos, sussurros de "bom dia", vizinhos tomando o café-da-manhã. Sinto que tudo está certo lá fora. Lá fora.

Talvez a simplicidade me pareça tão mágica porque ela não existe dentro de mim. Sou mais complexa do que deveria. Meus amigos costumam me classificar como uma pessoa "instável", já que às vezes estou hiperativa, e às vezes despedaçada. Talvez, no fundo, eu seja apenas louca. Louca porque não me importo com o que todos se importam, e porque idolatro o que ninguém vê.

Não sei se ser esquisita assim é fraqueza ou força. Mas eu definitivamente não me sinto forte.

3 comentários:

  1. Apesar de muito tempo e alguns pedidos desesperados: postamos!
    'ele vai embora, o que eu faço?' Foi a pergunta da vez. Mande sua pergunta para nós.

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  2. Me sinto asim também.
    Ser complexa pode ser bom, o que procuramos está longe dos olhos de muitos, mas no fim, somos a diferença nessa sociedade alienada. Nós vemos mais do que os olhos enxergam.

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